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Take ten, de Hugo Brazão

  • Foto do escritor: Laura Caria
    Laura Caria
  • 6 de jun. de 2019
  • 1 min de leitura

O Projeto Las Palmas tem sido provavelmente um dos espaços que tem acolhido algumas das exposições e projetos mais ousados em Lisboa, não só pelos artistas que tem exposto, mas também pelas próprias características espaciais e arquitetónicas do espaço. As reconhecíveis paredes cor de rosa fazem parte da identidade e imagética do projeto.

Em Take Ten, Hugo Brazão parte justamente desta identidade visual de Las Palmas para dela se apropriar e integrar no seu trabalho. Ao recorrer à psicologia da cor, Brazão explora as propriedades ocultas dos pigmentos numa plasticidade radical que não se atem num único meio ou expressão. Da pintura, à escultura, ao têxtil, o artista investiga a materialidade da cor, as suas origens animais, vegetais e minerais, e o que resta, depois, de lenitivo ou apaziguador. Aliás, os gestos juvenis, quase infantis e inocentes das formas remetem para um estado pré-formatado, de absoluta liberdade e descomprometimento – um estágio primeiro, necessário, para uma hipótese terapêutica.

Neste contexto, e como o próprio texto expositivo questiona, “é nesta subversão de objetos, paródia, e fonte em potência tranquilizante, que podemos perguntar: temos 10 minutos?”

Take Ten, de Hugo Brazão, no Projeto Las Palmas

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